A investigação, conduzida pela Polícia Federal (PF), apontou que dados falsos sobre a vacina foram inseridos e excluídos do sistema do Ministério da Saúde. Bolsonaro e outras 15 pessoas foram denunciados sob os crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos sobre vacinação da Covid. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) tinha a decisão de aceitar ou arquivar a denúncia, e optou pelo arquivamento.
O procurador-geral Paulo Gonet explicou que não foram encontradas provas que corroborassem as denúncias feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid em sua delação premiada sobre o caso. Embora não se possa afirmar com certeza a ocorrência do crime, a determinação de que provas confirmassem a delação não foi cumprida, o que levou ao arquivamento sugerido e aceito por Moraes.
Essa decisão impacta diretamente o campo político, uma vez que Bolsonaro estava sob suspeita de envolvimento em um esquema de fraude no processo de vacinação contra a Covid-19. Com o arquivamento da investigação, o ex-presidente se vê livre de mais essa denúncia, o que pode ter reflexos em sua imagem pública e em seu futuro político.
O caso levanta questões sobre a lisura e transparência no processo de vacinação no Brasil, reforçando a importância da investigação e punição de eventuais irregularidades. A sociedade brasileira segue atenta aos desdobramentos desse episódio e em busca de respostas sobre a verdade dos fatos.