Entre as práticas criticadas por Moraes, destacam-se atividades de lobby internacional, solicitações para a imposição de sanções a autoridades brasileiras e tentativas de questionar a independência do Judiciário. O ministro argumenta que essas ações minaram a confiança tanto política quanto econômica entre os dois países, prejudicando a cooperação que historicamente existe entre Brasília e Washington.
Moraes pontuou que Eduardo Bolsonaro atuou diretamente nos Estados Unidos, buscando retaliações contra membros do STF, incluindo a sua própria figura. Essas iniciativas culminaram em sanções financeiras e na revogação de vistos por parte das autoridades americanas, especialmente invocando a Lei Magnitsky, ferramenta legislativa frequentemente utilizada para penalizar indivíduos acusados de abusos de direitos humanos.
Essas declarações de Moraes sublinham a seriedade da situação, indicando que a atuação do deputado tem gerado não apenas um aumento nas tensões diplomáticas, mas também um ambiente de instabilidade política interna. O ministro sugeriu que Eduardo Bolsonaro se tornou uma figura central nas tentativas de promover pressões externas sobre o STF, alinhando-se a setores opositores próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
A escalada de tensões acentuada por essas ações levanta preocupações sobre o futuro das relações Brasil-Estados Unidos e sublinha a importância de um diálogo construtivo e respeitoso entre as nações. As repercussões dessas relações se refletem não apenas na política internacional, mas também na dinâmica política interna do Brasil, onde as interações entre diferentes Poderes estão sob a mira de crescentes adversidades.