A notícia sobre a potencial volta do horário de verão vem gerando preocupações e impactos em diversos setores. O CEO da Azul, John Rodgerson, afirmou no mês passado que o retorno do horário de verão exigiria um prazo mínimo de 45 dias para a reprogramação dos voos, afetando diretamente o planejamento das operações da companhia aérea.
Além disso, o possível reinício do horário de verão em outubro também tem levantado preocupações em relação às eleições municipais deste ano. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, manifestou apreensão sobre os impactos que essa mudança poderia ter no período de votação e na divulgação dos resultados eleitorais.
Vale ressaltar que, anteriormente, o horário de verão era aplicado em Estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, entre outros, devido à maior eficácia da medida nessas regiões mais distantes da Linha do Equador, devido às diferenças na luminosidade do dia.
Para o ministro Silveira, a decisão de extinguir o horário de verão foi motivada por questões ideológicas pelo governo anterior. Diante da possibilidade do retorno, a pasta de Minas e Energia segue monitorando o cenário hidrológico do país nos próximos dias antes de definir se o horário de verão será restabelecido no próximo mês de novembro.