Góes ressaltou que a intenção é reconhecer sumariamente a situação de emergência e publicar o decreto no Diário Oficial da União, para que o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional possa atuar com ajuda humanitária e viabilizar outras políticas públicas para a região afetada. Além disso, o ministro enfatizou a importância da colaboração de outros ministérios, como o da Saúde, para fornecer kits de saúde e garantir assistência às vítimas das chuvas.
Ele também destacou a burocracia envolvida no processo de ajuda, que passa pela decretação de estado de emergência pelos municípios ou estados afetados. Góes afirmou que já havia conversado com o prefeito Eduardo Paes, que emitiu um decreto municipal de situação de emergência, permitindo a atuação do governo federal.
Além disso, o ministro enfatizou a importância do diálogo com autoridades locais e a necessidade de aprovar um plano de ajuda humanitária antes de iniciar o repasse de recursos e ajuda material. Ele previu que a aprovação do plano poderia ocorrer já na segunda-feira, 15 de novembro, e que os recursos financeiros emergenciais poderiam ser empenhados na terça-feira, 16 de novembro.
Góes anunciou que também entrará em contato com outros prefeitos que estejam enfrentando dificuldades e pretende ajudar nos planos de trabalho, reforçando a importância de desburocratizar ao máximo o processo. Além disso, ele planeja conversar com o governador do Rio, Claudio Castro, mesmo estando de férias fora do país, para coordenar as ações de governo.
Por fim, o ministro aproveitou a entrevista para criticar os governos anteriores, alegando que os recursos para prevenção de desastres foram reduzidos a “quase nada” nos seis anos antes do governo Lula. Ele mencionou que o presidente Lula aumentou esses recursos, recriou o Ministério das Cidades e lançou o Novo PAC, oferecendo oportunidades para que os governos estaduais inscrevessem seus projetos prioritários de infraestrutura.
A situação no Rio de Janeiro continua a exigir esforços de todas as esferas do governo e atenção especial às vítimas das fortes chuvas. A ajuda humanitária do governo federal é aguardada com expectativa para minimizar os impactos da tragédia.