O ministro ressaltou que a proposta brasileira para o G20 pode ser considerada ambiciosa, mas ele acredita que é realista e necessária. Ele também defendeu a ideia de que as instituições financeiras internacionais precisam se adaptar e refletir a nova realidade do mundo atual.
No Brasil, o projeto de lei que amplia a taxação dos super-ricos será votado na próxima semana pela Câmara dos Deputados. O projeto propõe a cobrança de impostos para investimentos em fundos offshores e a tributação dos fundos exclusivos que são destinados apenas a investidores selecionados. A medida provisória que tratava da tributação dos fundos exclusivos foi incluída no mesmo projeto de lei das offshores pelo relator a pedido do governo. O PL passará por ajustes sugeridos por parlamentares antes de ser votado.
Além da taxação de fortunas, Haddad também defendeu a necessidade de uma reforma nas instituições de governança global. Ele destacou que muitas dessas instituições estão presas a práticas do século XX e não refletem a realidade atual do mundo. O ministro acredita que é preciso reformar a governança econômica global, tornando as instituições financeiras mais representativas e mais eficientes.
A reunião do G20 reúne lideranças de países-membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) e tem como objetivo discutir soluções para os desafios globais contemporâneos. Haddad espera que o encontro resulte em avanços significativos na busca por uma maior justiça fiscal e por uma governança global mais eficiente.