Ministro da Fazenda descarta subsídios a produtores e aposta em safra recorde e queda do dólar para baratear alimentos



O governo está discutindo medidas para reduzir o custo dos alimentos, que serão apresentadas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira, 24. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, descartou a concessão de subsídios aos produtores, afirmando que a combinação da queda no dólar e uma safra recorde será responsável pela redução dos preços.

De acordo com Haddad, as commodities estão diretamente ligadas à variação do dólar, que caiu para a faixa abaixo de R$ 6 nesta semana, e também dependem da safra, que está prevista para ser recorde em 2025. O ministro enfatizou que não há espaço fiscal para conceder subsídios e que a solução para o problema está em melhorar a concorrência, o ambiente de negócios e as contas externas. Ele afirmou que o governo não pretende adotar medidas com custo fiscal para baratear o preço dos alimentos.

Haddad também mencionou que o Plano Safra, em andamento, terá anúncios voltados para a sustentabilidade na produção de alimentos e para diversificar a produção em diferentes regiões do país. Ele destacou a importância de permitir que diferentes estados possam produzir alimentos para evitar crises causadas por eventos climáticos extremos em uma região específica.

Além disso, o ministro destacou a importância da portabilidade do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) como uma medida que pode ter um efeito positivo no curto prazo. A regulamentação dessa portabilidade pode reduzir as taxas de intermediação e, consequentemente, os preços dos alimentos para o consumidor final.

Em resumo, o governo está focado em ações que promovam a redução dos preços dos alimentos no país, sem a necessidade de subsídios financeiros, mas sim através de medidas que melhorem a competitividade do setor e garantam a diversificação da produção em diferentes regiões.

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