Dentre as medidas que compõem esse pacote de corte de gastos, está prevista a modificação nas regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), no abono salarial, na política de reajuste do salário mínimo e na previdência e pensão de militares. O ministro Haddad não entrou em detalhes sobre as medidas, mas confirmou que o Vale Gás e a limitação dos “supersalários” estão incluídos.
O ministro do Planejamento, Simone Tebet, também se pronunciou sobre o assunto, afirmando que o presidente Lula já tomou a decisão sobre o pacote de ajuste dos gastos públicos, visando o cumprimento da meta fiscal. Mesmo que o anúncio não deva ocorrer já nesta terça-feira, Tebet expressou confiança na aprovação das medidas no Legislativo. Ela ressaltou que as metas fiscais estão garantidas até o fim do mandato de Lula em 2026 após a implementação desse ajuste.
A expectativa é de que o pacote seja detalhado em uma entrevista coletiva que contará com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do ministro da Casa Civil, Rui Costa. A ministra Tebet sublinhou que, por pedido expresso do presidente Lula, não poderia fornecer mais detalhes sobre o tamanho do ajuste. Ela demonstrou confiança na viabilidade do pacote no Legislativo, enfatizando que as medidas não têm como objetivo retirar direitos de ninguém.
Com a perspectiva de ajustar as contas públicas e cumprir as metas fiscais, o governo se prepara para enfrentar um cenário desafiador no Congresso, trazendo medidas que, segundo Tebet, são essenciais e estruturantes para o futuro econômico do país. Expectativas são altas para a aprovação e implementação eficaz dessas medidas no curto e médio prazo.
