Ministro Alexandre de Moraes é aprovado como professor titular na USP com tese sobre instrumentalização das redes pela extrema-direita

O renomado ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), conquistou mais um importante feito em sua carreira ao ser aprovado no concurso de professor titular na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Sua tese sobre a instrumentalização das redes sociais pela extrema-direita foi o tema de sua defesa, realizada com sucesso na última sexta-feira, 12.

Na área de Direito Eleitoral, o ministro concorreu como candidato único e recebeu notas altíssimas da banca examinadora, com menções de 9,5 e 10. O local da defesa não poderia ser mais simbólico, acontecendo no salão nobre da Faculdade do Largo do São Francisco, onde Alexandre de Moraes se formou em Direito. O anúncio do resultado foi feito sob aplausos, após uma sessão de arguição que durou cerca de seis horas.

Os membros da banca que avaliaram a tese do ministro incluíram renomados professores como Flávio Yarshell, especialista em Direito Processual; Celso Lafer, docente aposentado; Marta Arretche, do departamento de Ciência Política da USP; Ana Paula de Barcellos, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj); e Carlos José Vidal Prado, da Universidad Nacional de Educación a Distancia, na Espanha.

A tese elaborada por Alexandre de Moraes, intitulada “Direito Eleitoral e o novo populismo digital extremista: liberdade de escolha do eleitor e a promoção da democracia”, aborda de forma profunda a influência das redes sociais na disseminação de notícias falsas, discursos de ódio e desinformação pela extrema-direita. O ministro, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), defende a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos antidemocráticos, destacando a importância dessa questão no contexto atual.

Com uma carreira jurídica sólida e uma atuação destacada no meio acadêmico, Alexandre de Moraes mais uma vez demonstrou sua expertise e comprometimento com temas relevantes para o cenário político e social do Brasil. Sua tese, que aborda de maneira aprofundada a relação entre democracia, eleições e o uso das redes sociais, certamente traz contribuições significativas para o debate público e para o desenvolvimento do Direito Eleitoral no país.

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