Ministro Alexandre de Moraes é alvo de projeto de lei nos EUA e rebate possíveis sanções em entrevista à New Yorker.



Na última segunda-feira (7), a renomada revista norte-americana New Yorker publicou um perfil detalhado sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, Alexandre de Moraes. O ministro, que atualmente é alvo de um projeto de lei na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos que propõe sanções como a proibição de sua entrada no país, concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista Jon Lee Anderson.

No perfil elaborado pela revista, Moraes foi descrito como um ministro “combativo” e figura frequentemente atribuída como o segundo homem mais poderoso do Brasil. Em relação às possíveis sanções que poderia enfrentar em solo norte-americano, o ministro não se intimidou e afirmou que nem mesmo a intervenção de Donald Trump teria peso em suas decisões.

Os Estados Unidos vêm criticando veementemente as recentes decisões de Moraes, que resultaram no bloqueio de redes sociais como X e Rumble devido ao descumprimento de determinações judiciais relacionadas a perfis extremistas. A postura do ministro tem gerado controvérsias e descontentamento entre políticos americanos alinhados ao presidente Donald Trump.

As tensões se intensificaram nos dois últimos protestos pela anistia, nos quais o ex-presidente Jair Bolsonaro teve Moraes como um dos principais alvos, devido a decisões relacionadas aos presos pelos atentados de janeiro de 2023 e ao inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado liderada por Bolsonaro. Na entrevista à New Yorker, Moraes enfatizou que não acredita na reversão da inelegibilidade de Bolsonaro, sublinhando as condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O apoio às sanções contra Moraes cresceu ainda mais após o anúncio de licença feito por Eduardo Bolsonaro para morar nos Estados Unidos. O deputado republicano Rich McCormick chegou a mencionar a palavra “exílio” ao comentar a situação de Eduardo, solicitando o apoio de colegas no Congresso americano para a aprovação das sanções contra o ministro brasileiro. A carta enviada à Casa Branca mencionava a utilização da Lei Global Magnitsky para tomar providências contra Moraes.

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