Anielle Franco, em seu depoimento, revelou ter sido alvo de importunação sexual por parte de Almeida desde o ano de 2022, com situações que foram se agravando ao ponto de haver contato físico durante uma reunião em 2023. Em suas palavras, descreveu as atitudes do ex-ministro como sendo “inadequadas e violentas”, destacando a importância de se levantar a voz contra situações de abuso e manipulação.
Outro relato contundente foi o da advogada Isabel Rodrigues, que compartilhou um episódio de assédio ocorrido em 2019, quando Silvio Almeida teria feito avanços em direção às suas partes íntimas durante um almoço após um curso. A coragem dessas mulheres em se posicionarem e denunciarem casos de assédio sexual é um passo fundamental na luta contra a violência de gênero e na busca por um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todas.
Diante das investigações em andamento, a sociedade aguarda atenta por desdobramentos sobre o caso e, principalmente, por um desfecho que traga justiça e reparação às vítimas. A repercussão dessas acusações evidencia a urgência de se combater relações de poder desiguais e práticas abusivas que perpetuam a cultura do silêncio e da impunidade. É fundamental que casos como este sejam levados a sério e que medidas efetivas sejam tomadas para coibir qualquer forma de assédio e violência contra a mulher.