Após uma investigação minuciosa, o Gaesf conseguiu comprovar o envolvimento dos denunciados em um esquema de fraudes estruturadas, que incluía falsificação de documentos e manipulação societária visando benefícios ilícitos e enriquecimento ilícito. Com a participação de contadores, advogados, empresários, “testas de ferro” e “laranjas”, essa organização criminosa buscava lesar os cofres públicos e burlar a lei.
Os detalhes da investigação levaram o Gaesf a pedir uma reparação aos cofres públicos no valor de mais de meio bilhão de reais, além da condenação dos denunciados por dano moral coletivo. A ação proposta pelo Gaesf foi embasada em material apreendido durante a operação Circuito Fechado, como aparelhos eletrônicos, veículos e documentos, e descreve em detalhes como os crimes foram cometidos, incluindo a sonegação fiscal e a falsidade ideológica.
Os denunciados atuavam em um esquema de sucessões empresariais no ramo de supermercados, utilizando pessoas interpostas e sócios-laranjas para evitar o pagamento de dívidas tributárias e obter lucros ilegais. Com acesso aos dados do Coaf, o Gaesf identificou transações financeiras suspeitas, com indícios de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal.
Essa não é a primeira vez que o líder da organização criminosa esteve envolvido em investigações. Em 2019, ele foi alvo da operação Camaleão, realizada pela Polícia Federal. O Gaesf, que conta com a participação de diversos órgãos e instituições, está empenhado em combater a criminalidade e buscar a justiça para proteger o interesse público.