Ministério Público de Pernambuco recorre contra juíza acusada de abusos de poder na Operação Integration em Recife.



A juíza Andréa Calado da Cruz, responsável pela 12ª Vara Criminal de Recife (PE), está enfrentando uma situação delicada após a apresentação de um recurso pelo Ministério Público de Pernambuco no Tribunal Judiciário do estado. O motivo principal é a acusação de abusos de poder e falta de imparcialidade durante a condução da Operação Integration, que teve como objetivo investigar possíveis crimes de lavagem de dinheiro envolvendo personalidades conhecidas, como a influenciadora Deolane Bezerra e o cantor Gusttavo Lima.

De acordo com os promotores responsáveis pelo caso, a postura adotada pela juíza foi caracterizada como “típica de alguém que demonstra uma paixão excessiva pela investigação”. Em uma coletiva realizada nesta segunda-feira (09), o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Roberto Brayner, afirmou que é fundamental manter o respeito pela magistratura, mas ressaltou que o judiciário desempenha um papel crucial nesse momento e que o objetivo não é alimentar rivalidades ou disputas.

A Operação Integration gerou repercussão nacional devido aos nomes famosos envolvidos e às acusações graves que estão sendo investigadas. O Ministério Público ressaltou a importância de uma atuação imparcial e justa por parte dos juízes responsáveis pelo caso, visando garantir a lisura do processo e a confiança da sociedade no sistema judiciário.

Até o momento, a juíza Andréa Calado da Cruz não se manifestou publicamente sobre as acusações feitas pelo Ministério Público. O Tribunal Judiciário de Pernambuco deverá analisar o recurso apresentado e deliberar sobre as próximas medidas a serem adotadas em relação ao caso. A expectativa é que o desfecho dessa situação traga esclarecimentos e transparência para todos os envolvidos.

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