Após cinco anos de inseatividade, a comissão voltou a se reunir nesta quinta-feira. Criada em 1986, a Cnaids conta com 35 representantes da sociedade civil em seu colegiado, incluindo gestão federal, redes e movimentos sociais, fundações, associações, conselhos e organismos internacionais. A ministra da Saúde comemorou a reativação da comissão, afirmando que é um passo essencial na busca por uma sociedade saudável e igualitária, onde todos tenham acesso aos cuidados necessários para viver com dignidade.
A retomada dos trabalhos da comissão faz parte do programa “Brasil Saudável”, do Ministério da Saúde, que tem o objetivo de resgatar políticas públicas que foram desativadas nos últimos anos. Vale ressaltar que a extinção da Cnaids foi realizada por meio de decreto presidencial de Jair Bolsonaro em 2019, e na época, foi alvo de críticas por ativistas e Organizações da sociedade civil.
A Comissão Nacional de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e ISTs teve um papel fundamental na emissão de recomendações técnicas que embasaram decisões governamentais, como a quebra de patentes de anti retrovirais, a proibição de testes de HIV para concursos públicos e militares, e a criação de uma comissão específica para o desenvolvimento de uma vacina para o HIV. Com a sua reinstalação, a expectativa é que a comissão retome o seu papel relevante no combate a essas doenças e na promoção da saúde no Brasil.