Segundo o relatório, as estimativas para a agropecuária sofreram uma revisão para baixo, passando de 0,5% para -1,3% em relação ao Boletim anterior, devido à redução nas projeções para a safra de 2024. Por outro lado, as previsões para o crescimento dos serviços foram ampliadas, indo de 2,2% para 2,4%, e para a indústria, que passou de 2,4% para 2,5%. O setor industrial deve ser impulsionado pela recuperação da produção manufatureira e da construção.
Para os próximos anos, a equipe econômica espera um aumento adicional no PIB, com uma taxa de crescimento estimada em 2,5% a partir de 2025. No entanto, o Ministério ressalta a importância da consolidação da reforma tributária para a manutenção desse cenário otimista.
“A reforma tributária é fundamental para garantir ganhos de eficiência e produtividade na economia brasileira, possibilitando a redução da taxa neutra de juros no contexto de um novo regime fiscal sustentável”, afirmou o Ministério. Além disso, medidas microeconômicas estão melhorando as condições para obtenção de crédito bancário e no mercado de capitais.
Em relação à inflação, a estimativa para 2024 recuou de 3,55% para 3,50%, e para 2025 passou de 3,00% para 3,10%. A equipe econômica segue atenta às projeções e trabalhando para manter um cenário favorável para o crescimento econômico nos próximos anos.