Ministério da Economia atende a requerimento de Marx Beltrão: ainda não há planos para privatizar BNB

“Não há no momento estudo ou nota técnica que suporte uma decisão de privatização do BNB. Qualquer decisão só será tomada após a prévia realização de estudos e de avaliação da política pública desempenhada pela estatal”.

Esta frase, extraída de um ofício de resposta assinado por Fernando Antonio Ribeiro Soares, Secretário de Governança das Estatais do Ministério da Economia, resume uma notícia de interesse de toda a região: ao menos por enquanto o governo Bolsonaro não pretende privatizar o Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

O ofício em questão responde um requerimento protocolado na Câmara dos Deputados no começo de março pelo coordenador da bancada federal alagoana no Congresso Nacional, deputado Marx Beltrão (PSD). No requerimento, dirigido ao ministro Paulo Guedes, Beltrão questiona quais planos do governo para uma suposta privatização do BNB.

Com a resposta do Ministério, ao menos momentaneamente, esta privatização parece não estar em curso.

“O BNB é uma instituição vital à economia do Nordeste. Protocolei o documento e fico satisfeito com a pronta resposta do Ministério, porém precisamos estar atentos porque o governo parece não ter fechado a questão. Vamos nos levantar contra quaisquer tentativas de privatização do BNB, porque este banco é um banco com um papel social enorme e é um banco de fomento ao desenvolvimento da região” afirmou Marx Beltrão ao Repórter Maceió.

O Banco do Nordeste do Brasil S.A. é uma instituição financeira múltipla, organizada sob a forma de sociedade de economia mista, de capital aberto e tem mais de 90% de seu capital sob o controle do Governo Federal. O BNB é responsável pelo maior programa de microcrédito produtivo orientado da América do Sul, o CrediAmigo, com clientela de 24,6% do mercado de microfinanças da região composto por 3,9 milhões de microempreendedores.

O Banco do Nordeste também opera o Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur/NE), criado para estruturar o turismo da Região com recursos da ordem de US$ 800 milhões. O Banco executa políticas públicas em ações como o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e a administração do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

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