Em um complemento a essas ações, foram eliminadas 8.747 aves na região onde foi detectado o foco da doença, localizado em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Dentre as aves abatidas, 7.389 apresentavam sintomas da gripe aviária, enquanto um segundo lote de 1.358 aves também foi eliminado como um ato de precaução. Essa abordagem preventiva visa evitar a contaminação de outras aves e garantir que a situação esteja sob controle.
Os ovos férteis que foram destruídos estavam concentrados em três incubadoras industriais situadas em uma zona de vigilância sanitária que se estende por 10 quilômetros ao redor da granja afetada. Essa área foi definida com base em protocolos internacionais de sanidade animal, que buscam estabelecer um perímetro de segurança para minimizar o risco de dispersão do vírus.
As ações do Ministério não se limitam apenas à destruição de aves e ovos, mas também incluem esforços para monitorar e controlar a saúde das aves em outras áreas do país. O governo está ativamente engajado em medidas que garantam a segurança alimentar e a proteção da avicultura nacional. Especialistas alertam que a gripe aviária pode representar não apenas uma ameaça à saúde das aves, mas também à economia, uma vez que o Brasil é um dos maiores exportadores de carne de frango do mundo.
Assim, o desafio enfrentado pelo Ministério da Agricultura exige um equilíbrio delicado entre ações efetivas de contenção e a preservação das atividades econômicas associadas ao setor avícola. A comunicação e a transparência com os consumidores e os produtores são essenciais neste momento crítico para a avicultura brasileira.