A reeleição de Maduro em 2018 gerou controvérsias, uma vez que seu regime se recusou a divulgar as atas de votação. Desde que assumiu o poder em 2013, Maduro tem mantido uma postura de confronto com a oposição e com outros países, como os Estados Unidos, devido à nacionalização de setores da economia, como o petróleo. Seu antecessor, Hugo Chávez, também enfrentou críticas internacionais por perseguição a opositores, o que culminou em denúncias no Tribunal Penal Internacional.
A tensão na Venezuela se intensificou nas vésperas da posse de Maduro, com a detenção temporária da líder da oposição, María Corina Machado, e a promessa do adversário político de voltar ao país. Diante desse cenário, o governo brasileiro, representado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, buscou se posicionar como mediador do conflito ao enviar uma diplomata para a posse.
Essa movimentação diplomática reforça a importância da situação na Venezuela não apenas para o país vizinho, mas também para a comunidade internacional. A busca por soluções pacíficas e a manutenção do diálogo entre os diferentes atores envolvidos são fundamentais para a estabilidade da região e para a garantia dos direitos humanos e da democracia. A situação na Venezuela continua sendo acompanhada de perto pelos demais países da América Latina e do mundo.