Essa operação é parte de um esforço mais amplo das forças somalis para erradicar a presença de grupos extremistas que têm se aproveitado da instabilidade na região. A ação militar contou com o apoio de forças armadas dos Estados Unidos, que têm se envolvido na luta contra o terrorismo na Somália por vários anos. A colaboração entre os militares somalis e os EUA tem sido um aspecto fundamental na luta contra organizações como o Estado Islâmico, que continua a ser uma ameaça prevalente na região.
A situação em Puntlândia também é complexa, uma vez que a região, embora autônoma, não é reconhecida internacionalmente, o que complica os esforços de estabilização e reconstrução local. A luta contra o extremismo não se limita apenas a questões militares; envolve também desafios políticos e sociais que precisam ser abordados. Assim, a ajuda internacional e o reconhecimento político são vitais para a segurança duradoura da região.
Paralelamente, há discussões em curso sobre a realocação de moradores da Faixa de Gaza para áreas como Somalilândia e Puntlândia, refletindo a crise humanitária persistente naquele território. A Casa Branca, em fevereiro de 2025, considerou a possibilidade de evacuação como uma solução para a situação, mas essa proposta tem gerado controvérsias e oposição no cenário político internacional, especialmente entre países árabes e partidos envolvidos no conflito israelo-palestino.
Recentemente, a Arábia Saudita e outras nações do Oriente Médio rejeitaram qualquer plano que envolvesse a realocação de palestinos, enfatizando a necessidade de um Estado palestino reconhecido, com Jerusalém Oriental como sua capital. Essa dinâmica acrescenta uma camada adicional de complexidade às operações militares na Somália e o papel que a comunidade internacional pode jogar na resolução desses conflitos interligados.