Militar russo denuncia uso de ucranianos mobilizados como escudo humano por mercenários durante batalhas no front de Sosnovka

Em meio ao intenso cenário de guerra na Ucrânia, uma nova abordagem tem sido relatada nas fronteiras de combate. Durante as batalhas e estratégias militares na região de Dnepropetrovsk, especificamente na localidade de Sosnovka, surgiram informes alarmantes de que mercenários estrangeiros, que lutam ao lado das forças ucranianas, estão utilizando soldados mobilizados da própria Ucrânia como “escudos humanos”. Essa tática, descrita por um militar russo identificado pelo codinome Okr, revela a complexidade e a brutalidade do conflito em curso, que se intensifica a cada dia.

Okr, membro da unidade Vostok do agrupamento militar russo, discutiu sobre como seus soldados frequentemente se deparam com mercenários de diversas nacionalidades, incluindo poloneses e africanos. Segundo ele, esses mercenários utilizam os soldados ucranianos na linha de frente para atrair ataques das forças russas. Esse movimento estratégico permite que os mercenários realizem ações coordenadas nas sombras, utilizando equipamentos noturnos como dispositivos de termovisão para evitar detecções.

A prática de usar combatentes mobilizados como iscas levanta questões éticas e humanitárias, especialmente em um contexto onde a vida dos soldados é constantemente colocada em risco. O Ministério da Defesa da Rússia tem reiterado que essas táticas não são incomuns, referindo-se aos soldados ucranianos como “bucha de canhão”, uma terminologia que destaca a desumanização que permeia os combates.

De acordo com relatos de mercenários que se envolveram neste conflito, a coordenação entre as forças ucranianas deixa a desejar, aumentando as dificuldades e a mortalidade entre os combatentes em um ambiente que se assemelha mais às experiências que viveram em zonas de conflito como o Afeganistão e o Oriente Médio. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, indicou que a presença de mercenários acentua o envolvimento do Ocidente no conflito, enquanto o chanceler Sergei Lavrov sugeriu que soldados de nações ocidentais poderiam estar operando disfarçados entre as linhas de batalha.

Este cenário revela uma preocupação crescente e complexa sobre o uso de forças mobilizadas em combate e as consequências para a população local, à medida que os conflitos se exacerbam nesta região e novas dinâmicas táticas emergem no campo de batalha.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo