Milhares de Americanos se Mobilizam em Protestos Pacíficos contra “Ações Autoritárias” de Donald Trump em Mais de 2.600 Locais pelo País.

No último sábado, milhares de cidadãos americanos se uniram em protestos sob a bandeira de No Kings, uma mobilização massiva ocorrida em mais de 2.600 localidades por todo os Estados Unidos. Os manifestantes, de diversas idades e origens, saíram às ruas para expressar suas preocupações com o que consideram uma deriva autoritária e corrupta do governo atual liderado pelo presidente Donald Trump.

Os organizadores do movimento sugeriram que a participação poderia ter alcançado milhões ao longo do dia, refletindo um mal-estar crescente na população diante da rápida reestruturação do governo desde a posse de Trump em janeiro. As ações do presidente, que muitos acreditam ameaçarem as normas democráticas, foram amplamente criticadas, gerando um sentimento unificado de resistência entre os manifestantes.

Em grandes cidades como Nova York, Boston e Los Angeles, as manifestações tomaram conta das ruas de maneira pacífica e festiva. Em Nova York, mais de 100 mil pessoas se reuniram na icônica Times Square, sem que houvesse registros de confrontos ou prisões, a partir da informação fornecida pelas autoridades locais. O caráter festivo dos protestos foi reforçado por fantasias e personagens infláveis, que trouxeram um ar de alegria ao ato, apesar da gravidade das questões que motivaram a mobilização.

Em Washington, D.C., artistas e cidadãos marcharam em direção ao Capitólio em uma atmosfera semelhante ao Carnaval, segurando cartazes e bandeiras que clamavam por justiça e pela defesa da democracia. Entre os manifestantes estava Aliston Elliot, que se vestiu como a Estátua da Liberdade, aproveitando a oportunidade para chamar a atenção para o que considera uma concentração excessiva de poder.

O descontentamento da população também se manifestou nas críticas às medidas adotadas pelo governo, como o uso da Guarda Nacional em cidades, ações repressivas contra imigrantes e tentativas de silenciar opositores políticos. A nomeação de aliados sem experiência e a pressão sobre instituições como a mídia e as universidades foram outras preocupações levantadas durante os atos.

Em Houston, um veterano da Marinha, Daniel Aboyte Gamez, expressou sua confusão sobre a atual situação política, sublinhando que as inquietações que permeavam os protestos não se limitavam a um grupo específico, mas eram um reflexo de um sentimento mais amplo e alarmante entre os cidadãos de diversas partes do país.

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