As aderências intestinais são faixas de tecido fibroso que podem se acumular entre alças do intestino ou entre o órgão e outras estruturas do abdômen, agindo quase como uma cola ao ligar indevidamente órgãos ou tecidos. Este problema geralmente surge durante o processo de cicatrização de uma cirurgia, ou após infecções, ferimentos ou traumas.
A cirurgia a qual Bolsonaro está sendo submetido é chamada de laparotomia exploradora, e teve início por volta das 10h deste domingo, após um período de preparo pré-operatório que ocorreu entre 9h e 10h. O objetivo do procedimento é liberar as aderências e reconstruir a parede abdominal do paciente.
Internado na sexta-feira após sentir fortes dores intestinais, Bolsonaro foi transferido para o Hospital DF Star no Distrito Federal no sábado, onde foi constatada a persistência do quadro de subobstrução intestinal. Este quadro impede ou reduz significativamente a passagem de alimentos, líquidos, secreções digestivas e gases pelo intestino.
Esclarecimentos do cirurgião geral Cláudio Birolini revelam que a suboclusão intestinal é comum em pacientes que passaram por múltiplas cirurgias, como é o caso do ex-presidente. Em muitos casos, o problema é revertido com medidas clínicas, mas desta vez uma intervenção cirúrgica foi necessária.
A cirurgia, realizada com anestesia geral, tem um tempo de duração imprevisível e requer cautela para evitar lesões na parede intestinal. Será um procedimento detalhado para explorar e reparar o que for necessário dentro da cavidade abdominal.
Portanto, a ansiedade e apreensão seguem em relação à cirurgia de Bolsonaro, com a expectativa de que tudo ocorra da melhor forma possível para sua recuperação. Os médicos enfatizam a importância da operação ser realizada com sucesso e sem complicações para garantir a saúde e bem-estar do paciente.