Michelle Bolsonaro critica ministro da Justiça Flávio Dino pela presença de “dama do tráfico” em reuniões no ministério.

Durante um evento do Partido Liberal Mulher em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desferiu críticas ao ministro da Justiça, Flávio Dino, por ter permitido a presença de Luciane Barbosa Freitas, conhecida como a “dama do tráfico amazonense”, em duas reuniões em seu gabinete. Luciane é esposa de Clemilson dos Santos Farias, considerado o líder do Comando Vermelho. Michelle, esposa do atual Presidente Jair Bolsonaro, questionou como um ministro consegue adentrar uma favela sem segurança e afirmou que o crime organizado comemorou a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições.

O evento em Porto Alegre foi palco de duras críticas de Michelle em relação ao governo Lula, alegando que este pratica socialismo, mas, na prática, se beneficia das vantagens oferecidas pelo capitalismo, além de não se importar com a população. O discurso de Michelle foi marcado pela condecoração com a Medalha do Mérito Farropilha, a mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.

Por sua vez, Flávio Dino publicou em suas redes sociais uma negação veemente de que tenha concedido audiências a Luciane Barbosa Freitas. O ministro chamou as alegações de Michelle Bolsonaro de “absurdo” e questionou o que poderia ser seu próximo crime, acrescentando que as supostas reuniões no Ministério dos Direitos Humanos nunca ocorreram.

Já Luciane afirmou, em coletiva, que estão utilizando seu nome para atacar o atual governo e o ministro Flávio Dino. Ela declarou nunca ter sido recebida pessoalmente pelo ministro e que, embora tenha participado de algumas audiências no Ministério dos Direitos Humanos, nunca chegou a conversar com Flávio Dino.

Michelle Bolsonaro trouxe à tona o tema da presença de pessoas relacionadas ao crime organizado em eventos do governo, mesmo sem a presença do ministro do Justiça. As acusações geraram repercussão e acirraram os ânimos políticos entre os seguidores do presidente Jair Bolsonaro e simpatizantes do ministro Flávio Dino.

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