O ex-presidente destaca que, neste contexto, a população brasileira anseia por uma política mais moderada e com menos radicalismos. Ele assegura que as circunstâncias que vão moldar os candidatos em 2026 não estão ligadas a eventos externos, mas sim ao estado da economia e à tranquilidade social. Completa essa visão afirmando que o sentimento predominante entre os eleitores é de uma necessidade de moderação.
Temer também se referiu às relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, sublinhando que elas devem ser vistas de forma institucional, ao invés de serem reduzidas a relações pessoais entre líderes de nação. Ele criticou a ideia de que a política externa pode ser influenciada por afinidades pessoais, sustentando que a relação é entre os países, e não entre os presidentes. Em sua perspectiva, isso é uma distorção que, frequentemente, se instala no discurso público.
Quando questionado sobre uma possível volta à política ativa, Temer parece satisfeito com seu legado, afirmando que após 32 anos no serviço público, não pretende se candidatar a cargos eletivos novamente. Recentemente, seu nome foi cogitado para uma possível vaga como vice em uma candidatura de Jair Bolsonaro, que se encontra inelegível até 2030.
Para finalizar, Temer reforça que a região e as declarações de descontentamento observadas nas últimas eleições municipais indicam um desejo por mudanças que priorizem a moderação e a sensatez, princípios que considera arraigados na Constituição Federal brasileira. Essa ênfase na necessidade de uma política equilibrada é uma constante em seu discurso, e reflete sua visão sobre o futuro político do Brasil.