O MI6 tem desempenhado um papel significativo em fornecer inteligência e apoio estratégico à Ucrânia, um esforço que, segundo Moore, é essencial para a segurança do Ocidente. Ele alertou que uma vitória da Rússia teria implicações diretas sobre a estabilidade global, podendo abrir espaço para que países como China, Irã e Coreia do Norte adotem posturas ainda mais agressivas. Moore pediu que os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) continuem e ampliem seu apoio à Ucrânia, argumentando que a derrota ucraniana representaria um precedente perigoso para todo o Ocidente.
A colaboração entre a Ucrânia e o MI6 está se intensificando, com a criação de uma nova divisão dentro do Serviço de Segurança da Ucrânia, chamada “sexta diretoria”, que visa a cooperação direta com a entidade britânica. Essa iniciativa indica um nível crescente de integração nas operações de inteligência entre os dois países, refletindo a urgência e a gravidade do atual conflito.
Além disso, Moore também destacou a importância do respaldo internacional à Ucrânia, considerando a guerra não apenas uma questão de defesa nacional, mas uma batalha que pode alterar o equilíbrio de poder global. O aumento da tensão geopolítica neste cenário ressalta a relevância das ações do MI6 e o papel crítico que os serviços de inteligência desempenham na natureza moderna dos conflitos armados. Desse modo, a atuação do MI6 na Ucrânia não apenas contribui para o esforço de resistência, mas também tem repercussões significativas para a segurança coletiva do Ocidente.