Metade dos reféns israelenses do Hamas ainda está viva, revela informação obtida por fontes de inteligência em meio a negociações em curso.



Recentemente, informações circuladas a respeito da situação dos reféns israelenses capturados pelo Hamas na Faixa de Gaza apontam que cerca de 50% deles ainda estariam vivos. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em uma reunião no Knesset, confirmou em setembro que parte significativa dos reféns continua com vida, embora a cifra total de mortos oficialmente anunciados seja de apenas 37 indivíduos. As estimativas atuais indicam que 101 pessoas ainda estão sob custódia do grupo extremista, incluindo aquelas cujas mortes não foram publicamente aceitadas. Esses dados foram coletados com base em informações de inteligência e fontes abertas, entretanto, não são suficientes para uma declaração oficial concluyente.

Desde o início do conflito em outubro de 2023, em que Israel foi alvo de ataques aéreos do Hamas, mais de 200 reféns foram levados do lado israelense. Dentre as vítimas, encontram-se mulheres, crianças e idosos, que agora enfrentam o que se tornou um mais de 380 dias de cativeiro. Durante o período, operações humanitárias permitiram a liberação de 154 pessoas, incluindo aqueles que, tragicamente, não sobreviveram ao cativeiro.

As negociações para um cessar-fogo e a troca de reféns foram ativadas no final de outubro no Catar, após um hiato, e muitos políticos israelenses vêem a recente morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, como uma possível oportunidade para um avanço nos diálogos. No entanto, as conversas têm se mostrado complicadas, com proposta de trégua em disputa e questões emblemáticas ainda sem solução.

A situação dos reféns e as complexidades das negociações refletem as tensões duradouras entre Israel e o Hamas. À medida que o silêncio se perpetua, as famílias dos reféns continuam a clamar por respostas, esperança e, acima de tudo, a segurança de seus entes queridos, cujas vidas permanecem em risco em meio a um cenário de incertezas e conflitos sem fim à vista.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo