A falta de proteção social é uma questão crítica que transcende fronteiras e atinge diversas camadas da sociedade. Em tempos de crises ambientais, as comunidades que já enfrentam vulnerabilidades, como pessoas em situação de pobreza, trabalhadores informais e grupos marginalizados, estão se tornando cada vez mais suscetíveis às consequências das mudanças climáticas. Esses indivíduos frequentemente carecem de recursos e suporte necessários para se adaptar ou se recuperar dos desastres naturais, secas e inundações, que estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos.
Os líderes presentes no evento instaram a comunidade internacional a agir de forma decisiva e colaborativa para enfrentar essa realidade alarmante. A implementação de sistemas de proteção social mais abrangentes, inclusivos e resilientes é vistas como uma prioridade fundamental não apenas para garantir a dignidade humana, mas também para criar condições que permitam a estas populações se adaptarem às novas realidades climáticas.
A convergência entre a falta de proteção social e as mudanças climáticas é um sinal claro de que a resposta a essas crises deve ser holística. É necessário que governos, organizações não governamentais e a própria sociedade civil implementem estratégias integradas que promovam a inclusão e a equidade. O desafio agora é transformar essa preocupação em ações concretas e efetivas. Ambos os temas são interligados, e o sucesso em um deles pode significar grandes avanços no outro.
Neste contexto, a COP-30 não só gerou discussões importantes, mas também forneceu uma plataforma vital para a união de esforços globais, o que poderá, em um futuro não tão distante, mudar o panorama atual da proteção social e mitigar os efeitos devastadores das mudanças climáticas sobre as populações mais vulneráveis.









