A lei atual, que assegura que apenas profissionais habilitados possam atuar na intermediação de negócios imobiliários, passará a abranger novas competências. Hoje, a prática do corretor não se limita apenas à mediação de negociações. Ela inclui gestão de aluguéis, controle de condomínios, avaliações de mercado e consultoria especializada. Assim, a proposta introduz uma clara diferenciação entre dois níveis de atuação no setor: o Gestor Imobiliário, que terá formação superior, e o Técnico Imobiliário, com formação técnica. Ambos estarão capacitados para atuar em patamares distintos, conforme suas qualificações.
Além disso, o projeto prevê a implementação de normas mais rígidas para assegurar a ética e a transparência nas transações do mercado. Esses novos regulamentos também concederão às entidades de classe ferramentas mais eficazes para fiscalizar a profissão, ajudando a garantir que o setor funcione de maneira mais segura e eficiente.
Analistas do setor veem essa iniciativa como o início de uma nova fase do mercado imobiliário brasileiro, prometendo trazer benefícios não só para os profissionais, mas também para a economia nacional, tornando-a mais competitiva em âmbito internacional. A expectativa é que, a exemplo de mudanças passadas que resultaram em crescimento, como a Lei nº 10.931/2004, essa modernização sirva como catalisador para novas oportunidades dentro e fora do Brasil.