O TDAH, um distúrbio neuropsiquiátrico mais comumente reconhecido, é marcado por dificuldades de atenção, hiperatividade e impulsividade. Estudos sugerem que indivíduos com TDAH apresentam níveis baixos dos neurotransmissores dopamina e noradrenalina. Esses neurotransmissores são cruciais para facilitar a comunicação entre os neurônios e para o funcionamento geral do cérebro.
Durante a menopausa, a redução dos hormônios femininos pode levar a um agravamento dos sintomas do TDAH, já que a progesterona e o estrogênio desempenham um papel vital na modulação da atividade dos neurotransmissores. Sem a ação desses hormônios, mulheres na menopausa podem começar a manifestar sintomas do TDAH que, antes, estavam amenizados pela presença hormonal. Essa relação ainda é um campo pouco explorado pela ciência, mas a conexão entre os ciclos hormonais e as funções cognitivas é inegável.
Os especialistas sugerem que, ao observar mudanças no comportamento e na atenção durante a menopausa, as mulheres com TDAH devem procurar profissionais de saúde para uma avaliação cuidadosa. O entendimento das interações hormonais pode ser crucial para a eficácia do tratamento, incluindo possíveis ajustes na terapia hormonal ou intervenções terapêuticas direcionadas.
Assim, a menopausa não apenas traz mudanças físicas, mas também pode revelar nuances psicológicas que merecem atenção especial. A busca por mais estudos nesta área é vital para oferecer suporte adequado a mulheres que enfrentam essas transformações, promovendo uma saúde mental equilibrada e bem-estar durante essa fase da vida.