A mãe da criança, Maria Laura da Silva, relata que, após engolir a pilha, o menino começou a gritar desesperadamente sem conseguir explicar o que havia acontecido. Preocupada com a saúde do filho, ela tentou, em vão, resolver a situação em casa. Diante da gravidade do que ocorreu, Maria rapidamente o levou a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Um exame de raio-X confirmou a presença da pilha na região abdominal da criança.
Devido à complexidade do caso e à impossibilidade de realizar a retirada da pilha na UPA, o menino foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE). No hospital, ele foi avaliado por uma equipe multidisciplinar, e o pediatra responsável, Carlos Vinícius Jorge, decidiu por um procedimento cirúrgico. A operação para a remoção da pilha-botão foi realizada com êxito, embora a criança permaneça internada para observação.
Esse incidente levanta um alerta significativo sobre os riscos associados à ingestão de pilhas-botão. Segundo especialistas, o contato do metal com a saliva pode desencadear reações químicas perigosas, provocando graves danos ao sistema digestivo. Há risco de queimaduras químicas, além de possíveis obstruções nas vias respiratórias e perfurações em órgãos como o esôfago e o estômago.
As autoridades médicas aconselham que, em qualquer situação de ingestão de objetos potencialmente perigosos como pilhas, é essencial buscar atendimento médico imediato e evitar tentar ações como induzir o vômito ou consumir alimentos e líquidos. Informar o tipo de pilha ingerida aos profissionais de saúde é fundamental para um tratamento adequado.
Este caso serve como um importante lembrete sobre os perigos que certos objetos comuns podem representar, especialmente para crianças, e a importância de supervisão adequada durante brincadeiras e desafios.