A pequena Maria Helloisa foi prontamente levada ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde passou por uma cirurgia plástica na tentativa de recuperar parte do couro cabeludo. No entanto, a extensão do ferimento é grave, atingindo da região das sobrancelhas até a nuca. A mãe da menina, Ana Beatriz de Souza, revelou que os médicos conseguiram recuperar parte do dano, mas que ainda há um longo caminho pela frente em termos de tratamento especializado para regeneração.
Os profissionais de saúde recomendaram um tratamento específico, chamado câmara hiperbárica, para auxiliar na cicatrização e recuperação dos tecidos afetados. No entanto, esse tipo de sessão não está disponível na rede pública de saúde, levando a família a criar uma vaquinha on-line para arrecadar fundos e custear o tratamento da menina.
O brinquedo onde ocorreu o acidente foi inaugurado há apenas 15 dias e faz parte de uma atração destinada a crianças com deficiência. Tanto a mãe de Maria Helloisa quanto o administrador de Santa Maria, Josiel França, ressaltaram que o parquinho já apresentava problemas e que outras crianças também haviam se acidentado no local.
Em resposta à tragédia, a empresa responsável pela fabricação e instalação dos brinquedos tomou a decisão de remover todos os equipamentos dos parquinhos como medida preventiva. A administração local afirmou estar acompanhando de perto o caso e prestando toda a assistência necessária à família da vítima.
Diante de tal acontecimento trágico, reacende-se o debate sobre a segurança e manutenção de parques infantis, ressaltando a importância do acompanhamento de adultos e da fiscalização rigorosa dos equipamentos para evitar novos acidentes irreparáveis como o vivido por Maria Helloisa.