O terceiro avião foi direcionado ao Pentágono, em Washington, D.C., a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, enquanto o quarto, o voo United 93, despenhou-se em um campo na Pensilvânia após a tentativa corajosa de passageiros e tripulantes de retomar o controle da aeronave. Esse atentado brutal resultou em quase 3 mil mortes e mais de 6 mil feridos, deixando marcas indeléveis na memória coletiva mundial.
As repercussões do 11 de setembro foram imediatas e de grande alcance. O governo norte-americano iniciou uma vasta “Guerra ao Terror”, que culminou em invasões no Afeganistão e no Iraque, provocando uma reconfiguração nas relações geopolíticas e trazendo à tona discussões sobre segurança e liberdade. Internamente, o país implementou medidas rigorosas de segurança, estabelecendo o Departamento de Segurança Interna e endurecendo os controles em aeroportos e fronteiras.
O legado dos ataques de 11 de setembro se estende além das fronteiras dos Estados Unidos, simbolizando o impacto duradouro do terrorismo internacional no século XXI. A cada ano, cerimônias de memória acontecem em Nova York, Washington, e na Pensilvânia, onde familiares, amigos e cidadãos se reúnem para honrar as vítimas e reafirmar a importância de manter viva a lembrança daquele dia aterrador. Esses eventos destacam não apenas a dor que a tragédia causou, mas também a resiliência e a determinação de um povo em enfrentar o medo e a incerteza. O 11 de setembro se tornou uma data emblemática que continua a ressoar nas discussões sobre segurança, política externa e solidariedade global frente ao terrorismo.