Diversos representantes de entidades e órgãos públicos foram convocados para participar e contribuir com suas perspectivas. Entre eles, estão o Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal, Universidade Federal de Alagoas, Prefeitura de Maceió, Instituto do Meio Ambiente (IMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ordem dos Advogados do Brasil/AL (OAB/AL), Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Alagoas (Creci/AL) e a Defensoria Pública. Além desses, também estarão presentes os diretores da empresa Record, uma das partes envolvidas no empreendimento.
O presidente da Comissão, deputado Delegado Leonam (União Brasil), ressaltou a necessidade urgente de debater publicamente o tema, considerando as informações já veiculadas pela imprensa sobre os potenciais impactos negativos do projeto. Segundo o deputado, a construção das megatorres pode causar sérias consequências ambientais e urbanísticas em Maceió, além de ainda não ter sido amplamente discutida com a população. “É fundamental que sejam analisados com rigor os aspectos legais e ambientais, e que também sejam considerados os efeitos urbanísticos e sociais que estas construções podem trazer para a nossa cidade”, enfatizou Delegado Leonam.
A audiência promete ser um dos momentos cruciais na definição do futuro da Lagoa da Anta, pois permitirá que diferentes interesses e preocupações sejam apresentados e debatidos em busca de uma solução equilibrada e sustentável para o desenvolvimento da região.