A vítima faleceu em 26 de novembro de 2024, após sofrer uma parada cardiorrespiratória na clínica Maná Day. De acordo com o boletim de ocorrência, os envolvidos no caso “assumiram o risco de matar ao realizarem procedimento estético e cirúrgico na vítima Paloma Lopes Alves, sem se atentarem às normas mínimas de saúde e segurança”.
A decisão judicial destaca a gravidade dos fatos, ressaltando que a vítima sofreu complicações em um procedimento cirúrgico realizado em um estabelecimento clandestino gerido pelos acusados. A juíza Luciana Menezes Scorza, da 4ª Vara do Júri, justificou a prisão preventiva dos acusados devido à periculosidade de suas condutas.
Paloma contratou o procedimento cirúrgico por meio das redes sociais e conheceu o médico apenas no dia da cirurgia. Durante o procedimento, ela teve uma parada cardiorrespiratória e acabou falecendo no Hospital Municipal do Tatuapé. A causa provável da morte foi apontada como uma embolia pulmonar.
O marido da vítima, Everton Reigota da Silveira, informou que o pagamento da lipoaspiração foi realizado por transferências bancárias. O médico Josias Caetano já possuía diversas reclamações nas redes sociais antes do incidente.
Após o ocorrido, a clínica Maná Day desativou suas redes sociais. O caso foi registrado no 52º DP, no Parque São Jorge.
A hidrolipo, procedimento que Paloma realizou e que é conhecido como lipoaspiração tumescente, é indicado para a remoção de gordura localizada em diferentes partes do corpo. Porém, não é reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. É essencial que o procedimento seja realizado em locais adequados e por profissionais qualificados para garantir a segurança dos pacientes.