O Departamento de Agricultura do Estado de Colorado realizou uma série de testes em hambúrgueres de carne fresca e congelada coletados em unidades do McDonald’s no Estado, e os resultados foram negativos para E. coli. Enquanto isso, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA está coletando amostras de cebola para análise, em busca de determinar a causa do surto que já infectou 75 pessoas e resultou em uma morte em 13 Estados.
A rede de fast food retirou o Quarter Pounder do cardápio nas áreas afetadas e está cooperando com as agências reguladoras para resolver o problema. A suspensão da compra de cebolas de uma instalação da Taylor Farms no Colorado foi uma das medidas adotadas, tendo em vista que a empresa foi responsável pelo fornecimento das cebolas fatiadas para as unidades associadas aos casos.
Os reflexos do surto já são visíveis no movimento das lojas do McDonald’s nos Estados Unidos. Segundo análises, o fluxo de clientes caiu quase 5% em comparação com o mesmo período do ano passado, com quedas mais acentuadas nos Estados com casos confirmados de E. coli. Em Colorado, o Estado com o maior número de casos, a queda foi superior a 22%.
A expectativa agora é aguardar pelos resultados do terceiro trimestre da empresa, que serão divulgados na próxima terça-feira. Até o momento, as ações do McDonald’s caíram cerca de 7% desde a divulgação do surto, mostrando o impacto direto que a questão da segurança alimentar pode ter nos negócios da empresa.
É fundamental que as autoridades de saúde continuem investigando a fundo a origem do surto de E. coli, a fim de garantir a segurança dos consumidores e a reputação da marca McDonald’s. A transparência e a rápida tomada de medidas preventivas são essenciais para restaurar a confiança dos clientes e superar esse desafio.