Maternidade em Penedo é Acusada de Negligência Após Morte de Bebê, Levantando Críticas sobre Serviços e Cuidados Médicos na Unidade de Saúde



Uma tragédia marcada por alegações de negligência médica está gerando repercussão nas redes sociais e entre os cidadãos da região do Baixo São Francisco. Uma mãe, identificada como Damiana, denunciou a maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Penedo, onde perdeu sua filha ao que considera uma falta de cuidado por parte da instituição. Residente no povoado Lagoa Grande, em Traipu, ela compartilhou sua dolorosa experiência, que levanta questões sérias sobre a qualidade da assistência médica recebida no local.

Damiana relatou que se dirigiu à maternidade com sinais de perda de líquido amniótico. Após ser examinada, recebeu medicação para alívio das dores abdominais e foi liberada para ir a casa de parentes. No entanto, ao não sentir movimentos da bebê, voltou à maternidade, onde encontrou um cenário ainda mais desolador. A princípio, seu pedido de exames foi ignorado. Sem um médico disponível para realizar a ultrassonografia que poderia confirmar as condições de sua filha, ela enfrentou a angústia e desespero de esperar sem receber informações adequadas.

A situação culminou em um parto no dia seguinte, na cidade vizinha de Coruripe. Para a dor de Damiana, a espera se transformou em uma perda irreparável, pois sua filha já havia falecido. Este episódio não é um caso isolado na Santa Casa de Misericórdia de Penedo, que já foi alvo de críticas em ocasiões anteriores por diversas questões relacionadas à sua administração e qualidade dos serviços prestados à comunidade.

Historicamente, a unidade de saúde tem enfrentado graves problemas financeiros, chegando a estar à beira do fechamento. O único aporte significativo em tempos recentes foi uma doação de R$ 1,3 milhão do influenciador digital Carlinhos Maia, que, sendo natural de Penedo, tem se mostrado disposto a contribuir com a instituição em momentos de dificuldade.

As denúncias de Damiana não apenas ressaltam as falhas no atendimento médico, mas também evidenciam a urgência de melhorias e soluções sustentáveis para a saúde pública local, uma necessidade premente para garantir que tragédias como a vivida por ela não se repitam. As vozes que clamam por direitos e por um atendimento de qualidade estão ganhando força, e a expectativa é de que as autoridades locais e os gestores da saúde tomem providências concretas diante da angústia e dor de mães e famílias afetadas.

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