O deputado federal Marx Beltrão fez um novo apelo na tribuna da Câmara dos Deputados em prol da redução do preço da gasolina e dos combustíveis em todo o país. A alta nos preços do petróleo no mercado internacional levou a Petrobras a praticar o nono aumento do ano no valor do litro da gasolina vendida para as refinarias. Na bomba, o combustível já acumula alta de 28,21% no país, e especialistas avaliam que o preço deve continuar subindo nos próximos meses.
“No Plenário da Câmara, fiz um apelo ao Governo Federal e aos governos estaduais, para que deixem de lado ideologias, questões políticas e eleitorais, buscando em conjunto uma solução para os aumentos absurdos nos preços dos combustíveis. Em Alagoas, particularmente, é absurdo vermos gasolina chegar aos R$ 7 o litro, ainda mais em plena pandemia, com todas as dificuldades enfrentadas pelos alagoanos. Continuarei abordando esse tema e clamando ao presidente da República e aos governadores, mas também ao PROCON e ANP, que encontrem resposta para esse grave problema do preço dos combustíveis”, afirmou Marx Beltrão nesta sexta-feira (3).
Esta não é a primeira vez em que Marx Beltrão cobra a redução do preço da gasolina. Em maio deste ano, o deputado federal já havia protocolado ofício destinado ao diretor geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Saboia, solicitando que o órgão apurasse os motivos pelos quais a gasolina em Alagoas já estaria sendo vendida a R$ 6,00 ou mais naquele época.
“Senhor Diretor Geral, solicito de Vossa Senhoria que intensifique a fiscalização desta Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) rumo ao combate de supostas cobranças abusivas, que, porventura, possam estar sendo feitas pelos postos de combustíveis alagoanos” dizia o documento protocolado por Marx.
A política de preços adotada pela Petrobras tem papel central na definição do valor repassado na bomba de combustível porque a empresa estatal é responsável por boa parte do refino de gasolina do país — vale lembrar, entretanto, que não há monopólio nesse segmento e o mercado das refinarias é aberto há mais de 20 anos.