Marx Beltrão comenta PIB de 0,1%: “respostas à sociedade precisam vir com mais agilidade”



O deputado federal Marx Beltrão (PSD) afirmou nesta quinta-feira (21) que a “reconhece o esforço do governo Bolsonaro, principalmente com uma ampla pauta reformista”, mas que é “necessário que o governo avance quanto à garantia da retomada do desenvolvimento econômico, a criação de empregos e o aumento do poder de consumo das famílias”.

A afirmação de Beltrão ocorreu após a divulgação dos dados do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. A economia brasileira registrou crescimento de 0,1% no 3º trimestre, na comparação com os 3 meses anteriores, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (21). No mês de setembro, o indicador avançou 0,3% ante agosto.

Já na comparação com o mesmo trimestre de 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,9% entre os meses de julho e setembro, segundo o indicador. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

“É preciso avançar mais. Claro que é uma tarefa difícil, mas estamos próximos ao fim do primeiro ano de governo e a população aguarda dias melhores, com mais poder de consumo, mais empregos, menos endividamento e condições saudáveis de planejamento financeiro de curto, médio e longo prazo. Vejo empenho do presidente Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes, mas as respostas à sociedade precisam vir com mais agilidade”, afirmou Marx Beltrão.

Segundo a FGV, apenas a indústria não apresentou crescimento no 3º trimestre, na análise das grandes atividades econômicas. “Enquanto a indústria de transformação estagnou no terceiro trimestre, a exportação apresentou a terceira queda consecutiva”, afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.

Pela ótica da demanda, o destaque foi a formação bruta de capital fixo (termômetro de investimentos), que cresceu 2,5% na comparação anual, “com todos seus componentes positivos, inclusive a construção”.

Já o consumo das famílias cresceu 1,9% no terceiro trimestre, em comparação ao mesmo trimestre de 2018. Este resultado é devido ao crescimento de todas as categorias de consumo com destaque para o crescimento do consumo de produtos duráveis, que cresceu 5,1% no terceiro trimestre.

A exportação caiu 4,7% no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2018. A exceção de serviços e bens intermediários, todos os demais grandes grupos de exportação retraíram neste trimestre. As maiores retrações foram em bens de capital (queda de 21,4%) e extrativa mineral (recuo de 15,1%).

A importação em contrapartida cresceu 2,1% no terceiro trimestre, principalmente pela expansão da importação de bens intermediários que cresceram 14,7% neste trimestre.

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