A decisão de Pontes de concorrer surge em um contexto em que ele percebe uma demanda crescente por mudanças no Senado, algo que, segundo ele, é amplamente solicitado pela população. O senador expressou a angústia que muitos sentem em relação à morosidade dos processos legislativos, destacando a necessidade de um Senado mais ágil e responsável. Ele acredita que sua candidatura se alinha a essa necessidade, afirmando: “Falei: ‘Olha, eu vou me apresentar'”.
Pontes, que já fez parte de missões espaciais e, portanto, entende bem sobre a importância de colaboração e eficiência, planeja promover uma maior fluidez nas relações entre o Senado e a Câmara dos Deputados. Ele enfatizou que o contribuinte quer resultados práticos e não se interessa por discussões políticas infrutíferas. Sua proposta inclui a criação de um ambiente de “harmonia” entre os poderes, de modo que os projetos sejam discutidos e aprovados de forma mais eficiente.
Além de suas prioridades na condução do Senado, o senador também abordou a questão da diversidade e a importância da representatividade feminina no espaço político. Ele se mostrou favorável ao aumento da presença das mulheres em todas as esferas de poder, incluindo a política, e acredita que isso deve ser incentivado.
Recentemente, a discussão sobre a candidatura de mulheres à presidência do Senado ganhou força, com senadoras como Soraya Thronicke (Podemos-MS) e Eliziane Gama (PSD-MA) já se colocando como pré-candidatas. Ao mencionar isso, Pontes reafirmou seu apoio à maior representatividade feminina, destacando que as mulheres têm um papel fundamental na política e na sociedade.
Marcos Pontes concluiu sua fala reiterando a necessidade de respeito nas discussões políticas, acreditando que a troca saudável de ideias é essencial para o progresso do país. Ele defendeu a liberdade de expressão, mas sob a premissa de que o debate deve ser construtivo e livre de agressões físicas ou verbais.