Com a ausência do prefeito Eduardo Paes, que tenta a reeleição, os políticos presentes aproveitaram a marcha para compartilhar momentos de alegria e comunhão com os fiéis. No trio principal, juntamente com o pastor Silas Malafaia, o governador Castro e o vereador Alexandre Isquierdo entoaram louvores, recebendo aplausos dos presentes. Castro, que antes de ingressar na política atuou como cantor de músicas católicas, demonstrou sua proximidade com a comunidade evangélica ao participar ativamente do evento.
Enquanto isso, o prefeito Eduardo Paes, alvo de críticas da oposição por investir em eventos considerados controversos, como o show da Madonna, não compareceu à marcha. Sua ausência foi notada, mesmo após a confirmação de presença, levantando questionamentos sobre o motivo da falta. Em suas redes sociais, Paes divulgou que a prefeitura patrocinou a Marcha para Jesus em seus mandatos anteriores, demonstrando apoio ao evento.
Durante o evento, o pastor Silas Malafaia se posicionou de forma crítica em relação à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre a suspensão da resolução do Conselho Federal de Medicina que vedava o aborto em casos de estupro após 22 semanas de gravidez. Malafaia classificou a autorização do aborto em qualquer estágio como uma “vergonha” e pediu apoio aos fiéis para pressionar os ministros do STF a reverem a decisão.
Em meio a manifestações políticas e religiosas, a Marcha para Jesus no Rio de Janeiro se consolidou como um evento importante de celebração da fé e união entre diferentes seguimentos da sociedade, tendo a presença de figuras públicas e líderes religiosos marcantes.