“Vim aqui para uma manifestação climática, não para uma manifestação política”, declarou o homem antes de ser escoltado para fora do palco. De acordo com relatos do “Times of Israel”, momentos antes da invasão, Greta havia convidado uma mulher palestina e outra afegã para subirem ao palco.
“Como movimento pela justiça climática, temos de ouvir as vozes daqueles que estão sendo oprimidos e daqueles que lutam pela liberdade e pela justiça. Caso contrário, não poderá haver justiça climática sem solidariedade internacional”, afirmou Greta antes da interrupção.
Após o incidente, a jovem ativista puxou um coro, em inglês, entoando a expressão “Não há justiça climática em terras ocupadas”, em uma demonstração de solidariedade e apoio às causas palestina e afegã.
O comício, que tinha o propósito de debater alternativas para enfrentar as mudanças climáticas, foi marcado pela presença de Greta Thunberg, uma das principais vozes ativistas em prol do meio ambiente. Apesar do incidente, Greta permaneceu firme em seu posicionamento e não se deixou abalar pela interrupção.
Porém, o episódio reacendeu o debate acerca do ativismo político versus a pauta exclusivamente climática, levantando questionamentos sobre a necessidade de abordar questões interseccionais em movimentos como o da justiça climática.
O comício, que reuniu uma multidão de apoiadores e ativistas, foi marcado por momentos de tensão, mas também de união e solidariedade em prol da causa climática, reafirmando a importância de ouvir e apoiar diversas vozes em busca de um futuro sustentável.