A manifestação tinha como principal pauta o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. No entanto, vale ressaltar que o público presente foi significativamente menor se comparado ao ato anterior realizado pelos apoiadores de Bolsonaro. Em fevereiro, cerca de 185 mil pessoas marcaram presença em um protesto semelhante na Avenida Paulista.
Os números do público presentes foram medidos com base no horário de pico da manifestação, por volta das 16h05. Neste momento, Jair Bolsonaro fez um discurso ao lado de figuras como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) e o pastor Silas Malafaia, organizador do evento.
Durante o discurso, Bolsonaro fez críticas contundentes ao ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de parcial e até de ditador. Além disso, o ex-presidente relembrou o atentado que sofreu em 2018 e reforçou sua tese sobre supostas falhas no sistema eleitoral.
O ambiente da manifestação foi marcado por um clima de tensão, com discursos inflamados não apenas contra o ministro Moraes, mas também contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Aliados de Bolsonaro, como Tarcísio de Freitas, também se pronunciaram durante o ato, defendendo a anistia para os presos dos atos golpistas de 8 de janeiro.
A presença maciça de apoiadores e as falas agressivas contra figuras do poder público indicam um cenário de polarização política no Brasil, evidenciando a divisão existente entre diferentes grupos ideológicos. A manifestação na Avenida Paulista é apenas mais um capítulo dessa intensa disputa que marca o cenário político nacional.