Em uma entrevista ao podcast Retiro O Que Eu Disse, Maitê Proença compartilhou sua experiência: “Eu tinha uma história familiar que era um segredo meu. Passei 25 anos da minha carreira pública sem falar disso, mas um dia fui a um programa de auditório e contaram uma parte dessa história”. A exposição desse drama pessoal abriu espaço para a imprensa sensacionalista abordar o assunto, modificando a percepção pública da atriz.
Diante desse cenário, Maitê Proença decidiu enfrentar a situação de sua própria maneira, encontrando na escrita uma oportunidade de expressar sua dor e superar o passado oculto. Lançou o livro de ficção “O Pior de Mim – Uma Vida Inventada”, que mesclava elementos biográficos com personagens fictícios, permitindo-lhe abordar sua história de forma mais indireta e simbólica. O livro alcançou sucesso de vendas, demonstrando a relevância desse momento de autodescoberta e cura.
Durante a edição do programa em que sua tragédia familiar foi exposta, Maitê Proença demonstrou publicamente o desconforto e a indignação pela necessidade de dividir um episódio tão íntimo e doloroso diante do público. Em suas próprias palavras, a atriz expressou a importância de preservar a intimidade e não se expor para obter compaixão alheia.
Assim, Maitê Proença trilhou um caminho de autoaceitação e superação, encontrando na arte e na literatura uma forma de transformar suas dores em narrativas que inspirassem outros. Sua história é um exemplo de resiliência e força diante das adversidades da vida, marcando não apenas sua trajetória pessoal, mas também sua carreira artística.