Mais de 60% dos americanos temem violência após eleições presidenciais, revelando polarização entre apoiadores de Trump e Harris.



Uma recente pesquisa revela que uma significativa parte da população norte-americana está apprehensiva quanto à possibilidade de um aumento da violência nas ruas após as eleições presidenciais programadas para o dia 5 de novembro. Estima-se que mais de 60% dos entrevistados preveem uma onda de conflitos e agitações, um reflexo do clima de polarização política que tomou conta dos Estados Unidos nos últimos meses.

O levantamento indica que 62% dos participantes consideram “um pouco” ou “muito provável” que haja episódios de violência relacionados ao pleito. Essa inquietação é particularmente pronunciada entre os eleitores do Partido Democrata, dos quais 70% expressaram preocupação, em contraste com 59% dos republicanos. Os dados são ainda mais alarmantes no estado de Wisconsin, um dos principais campos de batalha eleitoral, onde 72% dos entrevistados acreditam que a violência é uma possibilidade real.

Além da inquietação com a segurança pública, cerca de 51% dos norte-americanos manifestaram apoio à utilização das Forças Armadas como uma medida preventiva contra potenciais ameaças durante o dia da votação. Apesar das incertezas, uma notável maioria, 77%, declarou que aceitaria o resultado das eleições, mesmo que seu candidato preferido não saia vitorioso.

Em meio a esse contexto polarizado, as eleições também trazem à tona questões econômicas, com pesquisas recentes mostrando que Donald Trump parece ter renovado a confiança dos eleitores em sua capacidade de gerir a economia, superando Kamala Harris. Oito em cada dez eleitores contabilizam a habilidade de cada candidato em lidar com questões econômicas como um fator crucial em sua decisão de voto. Na questão da percepção econômica, Trump é considerado mais capaz que Harris, refletindo um desafio crescente para o Partido Democrata em convencer os eleitores de que a administração atual trouxe melhorias significativas.

As pesquisas demonstram um descontentamento persistente com relação ao governo de Joe Biden e à vice-presidente, sugerindo que a narrativa de sucesso econômico que eles tentam promover não está ressoando como desejado entre os eleitores. Essa dinâmica poderá ser determinante nas proximidades das eleições, enquanto o país permanece em um estado de expectativa e preocupação com o futuro.

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