O caso ganhou destaque quando os militares do 10° Batalhão foram acionados para prestar apoio ao Conselho Tutelar após uma denúncia de maus-tratos. Ao chegarem à residência da acusada, ela afirmou que seu filho estava na casa de uma amiga e que nada de errado teria acontecido. No entanto, ao investigarem o outro endereço, as autoridades se depararam com uma cena estarrecedora.
A criança estava na sala da casa da amiga, apresentando inchaço na coxa, hematomas e escoriações pelo corpo. Diante disso, ele foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde exames constataram fraturas no fêmur e costelas. A comoção tomou conta do local, com a consternação de outras pessoas que presenciaram a situação.
A mãe da criança foi levada para a Central de Flagrantes de Arapiraca, onde prestou depoimento e alegou que as agressões teriam acontecido na noite anterior, provocadas pelo padrasto que fugiu ao perceber a chegada da polícia. Enquanto isso, a suspeita permaneceu à disposição da Justiça pelo crime de maus-tratos e lesão corporal grave.
O caso chocou a população local e reforça a importância da denúncia de situações de maus-tratos contra crianças. A justiça precisará investigar mais a fundo o ocorrido e garantir a proteção do menino agredido, além de punir os responsáveis por tamanha violência. A sociedade clama por justiça e pelo bem-estar das crianças.