Maduro mantém ministro da Defesa e promove mudanças na cúpula militar da Venezuela após reeleição para novo mandato presidencial.

Na última segunda-feira, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou importantes mudanças na cúpula militar do país, mantendo Vladimir Padrino López como ministro da Defesa. Padrino ocupa o cargo desde 2014 e, segundo Maduro, sua permanência visa garantir a continuidade e a estabilidade nas Forças Armadas.

O mandatário também designou novos líderes para as principais divisões da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB). O maior-general Johan Alexander Hernández Lárez foi nomeado comandante do Exército Bolivariano, enquanto o almirante Ashraf Andel Hadi Suleimán Gutiérrez assumiu o comando da Marinha. A Aviação Militar Bolivariana será liderada pelo maior-general Lenín Lorenzo Ramírez Villasmil. Na Guarda Nacional, Elio Ramón Estrada Paredes permanecerá à frente, mantendo sua posição de comando.

Essas mudanças também incluem a nomeação de Alexis Rodríguez Cabello como chefe do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (SEBIN), um movimento que sinaliza a importância da segurança interna e da vigilância em um contexto político e social conturbado. Além disso, foram renovados os comandos da Região Estratégica de Defesa Integral (REDI), com a confirmação de vários oficiais em suas funções.

As alterações militares ocorrem poucas semanas após a reeleição de Maduro para o período de 2025 a 2031, em uma eleição que gerou controvérsias e críticas internacionais. Em agosto, o presidente já havia reformulado seu governo, nomeando 16 novos ministros, o que indicava um desejo de revitalizar sua administração em tempos de crise.

As movimentações na liderança militar refletem, portanto, tanto a busca de Maduro por aliados leais em sua administração quanto a necessidade de um comando coeso dentro das forças armadas, em um período em que a Venezuela enfrenta desafios significativos, incluindo instabilidade econômica e tensões sociais. O apoio militar é considerado fundamental para a manutenção do seu governo frente a pressões externas e internas.

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