Maduro enfatizou que a atual “guerra tarifária” não passaria despercebida e que todos os países afetados buscariam maneiras de responder. Suas declarações refletem uma preocupação global sobre como essa escalada de tarifas impactaria o comércio internacional e as relações econômicas entre nações. Ele ainda ressaltou que o governo venezuelano se preparou para lidar com as consequências impostas por essas medidas, afirmando que “temos planos para qualquer ação, porque somos livres, soberanos e independentes”.
O decreto assinado por Trump estabelece tarifas “recíprocas” para várias importações, com uma taxa mínima fixada em 10%. Na prática, isso significa que países com os quais os EUA apresentam um déficit comercial maior enfrentariam tarifas significativamente mais altas. O Departamento do Comércio dos Estados Unidos justificou a medida como uma tentativa de equilibrar o comércio, uma estratégia que alguns analistas acreditam que pode levar a um aumento das tensões econômicas globais e, possivelmente, a uma recessão mundial.
As palavras de Maduro ecoam um descontentamento crescente com a política externa americana, que é vista por muitos como unilateral e agressiva. A situação atual destaca a fragilidade das relações comerciais internacionais, e as implicações desse embate tarifário continuam a ser observadas de perto por economistas e líderes de todo o mundo. Em um clima de incerteza econômica, a questão central permanece: como as nações irão responder a essa nova ordem comercial estabelecida por Trump? O futuro do comércio global poderá ser drasticamente moldado por essas decisões.