Maduro critica Trump e questiona: quem se liberta de quem na guerra tarifária global?



Em meio a um cenário de crescente tensão comercial, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, dirigiu críticas contundentes à política tarifária adotada pelo governo dos Estados Unidos sob a liderança de Donald Trump. Durante um evento realizado em Caracas, Maduro questionou a lógica por trás das tarifas impostas por Washington, que, segundo ele, foram apresentadas ao mundo como um esforço para libertar os EUA de uma suposta opressão global. Em suas palavras provocativas, ele indagou: “Os EUA precisam se libertar do mundo, ou é o mundo que deve se libertar dos EUA?”

Maduro enfatizou que a atual “guerra tarifária” não passaria despercebida e que todos os países afetados buscariam maneiras de responder. Suas declarações refletem uma preocupação global sobre como essa escalada de tarifas impactaria o comércio internacional e as relações econômicas entre nações. Ele ainda ressaltou que o governo venezuelano se preparou para lidar com as consequências impostas por essas medidas, afirmando que “temos planos para qualquer ação, porque somos livres, soberanos e independentes”.

O decreto assinado por Trump estabelece tarifas “recíprocas” para várias importações, com uma taxa mínima fixada em 10%. Na prática, isso significa que países com os quais os EUA apresentam um déficit comercial maior enfrentariam tarifas significativamente mais altas. O Departamento do Comércio dos Estados Unidos justificou a medida como uma tentativa de equilibrar o comércio, uma estratégia que alguns analistas acreditam que pode levar a um aumento das tensões econômicas globais e, possivelmente, a uma recessão mundial.

As palavras de Maduro ecoam um descontentamento crescente com a política externa americana, que é vista por muitos como unilateral e agressiva. A situação atual destaca a fragilidade das relações comerciais internacionais, e as implicações desse embate tarifário continuam a ser observadas de perto por economistas e líderes de todo o mundo. Em um clima de incerteza econômica, a questão central permanece: como as nações irão responder a essa nova ordem comercial estabelecida por Trump? O futuro do comércio global poderá ser drasticamente moldado por essas decisões.

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