A polêmica surgiu após Starmer afirmar que sua administração priorizaria o fortalecimento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o fortalecimento das alianças com os Estados Unidos. Em resposta a essas declarações, Maduro fez um apelo à paz, declarando que a humanidade não pode mais se permitir o luxo de falar de guerra. “Da Venezuela, dizemos: chega de guerras. A humanidade precisa de paz. É loucura a Europa falar de guerra”, ressaltou.
Maduro levantou uma crítica histórica ao lembrar que, há 80 anos, o Exército Vermelho havia vencido os nazistas e libertado a Europa. Ele expressou sua indignação ao observar que, décadas depois, figuras políticas europeias falam em se preparar para um novo conflito, quando, segundo ele, aquilo que a Europa mais precisa é de um compromisso com a paz e o desenvolvimento.
O presidente da Venezuela argumentou que as declarações de Starmer não refletem os interesses do povo britânico, mas sim os de uma elite militarista que promove a guerra em vez de buscar soluções pacíficas para os conflitos globais. Essa visão reflete uma crescente preocupação em vários setores sobre a escalada de tensões entre nações, no contexto de relações internacionais cada vez mais complexas e polarizadas.
Esses comentários de Maduro ressaltam a crítica venezuelana ao militarismo e à ideia de que a guerra pode ser uma solução viável para os problemas contemporâneos, ecoando uma visão que se contrapõe à tendência de muitos líderes ocidentais. A discussão não apenas expõe as diferenças ideológicas entre as nações, mas também destaca a necessidade urgente de um diálogo mais profundo sobre segurança, desenvolvimento e a busca pela paz no cenário global.