Maduro Apela pela Paz aos EUA e Condena Ações Militares nas Águas do Caribe

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, emitiu um forte apelo à paz neste sábado, direcionando sua mensagem ao povo dos Estados Unidos. A declaração ocorre em um contexto de crescente tensão militar na região do Caribe, com operações anunciadas pelas forças norte-americanas que visam combater o tráfico de drogas.

Durante um discurso, Maduro manifestou sua indignação em relação à escalada militar dos Estados Unidos, que recentemente iniciou a operação denominada “Lança do Sul”. Ele caracterizou essas ações como potencialmente perigosas, alertando que elas poderiam acirrar o clima de conflito em uma área já sensível e impactar a estabilidade regional. “Parem as mentes e as mãos enlouquecidas que querem levar os Estados Unidos novamente a uma guerra eterna”, afirmou Maduro, evocando uma perspectiva que rejeita intervenções militares.

As operações dos EUA foram reforçadas após uma série de bombardeios que resultaram na morte de pelo menos 80 pessoas, um desenvolvimento que gerou forte condenação por parte do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV). O partido, que Maduro integra, divulgou um comunicado afirmando que as manobras militares americanas têm o objetivo de transformar a Venezuela em uma porta de entrada para uma nova forma de dominação colonialista na América Latina. Para o PSUV, essas ações são mais do que uma simples operação militar, mas uma estratégia que ameaça a vida e a segurança da população na região.

Além disso, a Casa Branca foi acusada de querer “infectar a região com morte, destruição e ódio”, com práticas que foram comparadas à violência extrema observada em locais como Gaza. O governo venezuelano destaca que a retórica belicosa e ações militares de Washington não somente exacerbam as tensões locais, mas também fomentam um ambiente de medo e insegurança entre os países vizinhos.

Neste cenário, o apelo de Maduro sublinha sua busca por uma solução pacífica, em um momento em que as relações entre os Estados Unidos e várias nações da América Latina permanecem tensas. A mensagem do presidente venezuelano ressoa não apenas como uma crítica às políticas militares americanas, mas também como um convite ao diálogo e à reflexão sobre a necessidade de paz na região.

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