O treinamento será realizado em 312 unidades militares distribuídas pelo país, onde os participantes receberão instruções teóricas e práticas em diversas áreas, incluindo táticas de combate e manuseio de armamento, como rifles e armas pesadas. O presidente ressaltou que a mobilização de reservistas é parte de uma estratégia mais ampla para assegurar a soberania e a paz da Venezuela, especialmente diante de circunstâncias regionais adversas.
Maduro também destacou a eficácia dos exercícios anteriores, que envolveram a defesa de instalações essenciais do país, mobilizando todos os componentes das Forças Armadas e os armamentos disponíveis. Ele enfatizou que estas operações são cruciais para reforçar a defesa nacional, em um contexto onde a Venezuela enfrenta ameaças externas.
Recentemente, a situação se intensificou com a presença de navios militares dos Estados Unidos próximos às costas venezuelanas. A Casa Branca, através de sua secretária de imprensa, indicou que o presidente dos EUA, Donald Trump, está disposto a mobilizar todo o poder militar americano para combater o narcotráfico e não descartou ações militares na Venezuela. Essas movimentações foram condenadas por Caracas, que as classificou como provocativas e uma violação de acordos internacionais que asseguram a desmilitarização da região do Caribe.
Em um discurso anterior, Maduro havia reiterado o compromisso do governo de mobilizar a Milícia Bolivariana em resposta a potenciais intervenções norte-americanas. Ele afirmou que essa iniciativa é parte de um plano nacional de defesa que visa proteger a soberania do país e responder a quaisquer ameaças externas de forma coordenada e eficaz.