A SMS explicou que a falta de doses se deve à baixa produção do imunobiológico e à redução nas entregas feitas pelo laboratório fabricante. Essa situação tem gerado preocupação entre os habitantes, especialmente aqueles que dependem da vacinação para a proteção contra a febre amarela, uma doença potencialmente grave transmitida por mosquitos.
A vacina contra a febre amarela é recomendada para diferentes faixas etárias, iniciando-se com a primeira dose para crianças a partir de 9 meses de idade, seguida de um reforço aos 4 anos. A inoculação também é indicada para pessoas não vacinadas entre 5 e 59 anos, que devem receber uma dose única do imunizante. Contudo, grupos específicos são desaconselhados a se vacinarem, como gestantes, mulheres que amamentam crianças com menos de 6 meses, pacientes que passaram por transplantes de órgãos sólidos e indivíduos com imunodeficiências primárias.
Esse cenário destaca a importância de um planejamento eficaz por parte das autoridades de saúde para evitar interrupções na vacinação, que é um pilar fundamental no combate a doenças evitáveis. A medida não apenas evidencia os desafios logísticos em mobilizar insumos essenciais para a saúde pública, mas também ressalta a necessidade de maior investimento em capacidades produtivas conhecidas e a importância de manter a população informada sobre as condições de saúde pública.
Enquanto a prefeitura aguarda a reposição das doses, os cidadãos são orientados a seguir as recomendações das autoridades de saúde e a permanecerem atentos aos comunicados sobre a reabertura da vacinação. É essencial que as pessoas se mantenham atualizadas quanto às informações de saúde pública que podem impactar sua saúde e segurança.